domingo, 5 de dezembro de 2010

Mulheres sauditas lutam por direito de praticar esportes.

Depois que a saudita Dalma Malhas, 18 anos, ganhou uma medalha de bronze nos saltos de obstáculos nos primeiros Jogos Olímpicos da Juventude em Cingapura, em agosto, ela foi usada como exemplo por Jacques Rogge, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), em uma coletiva de imprensa na conclusão do  evento.

"Esta é certamente a primeira vez que uma mulher saudita está participando de um evento internacional e já ganhou uma medalha", disse Rogge. A conquista de Malhas, ele disse, deixou o COI “absolutamente feliz".

A reação no país conservador muçulmano de Malhas – onde a prática de esportes por mulheres é algo visto como indecente e, até mesmo, imoral por alguns – tem sido muito mais complicada.

A atividade física de qualquer tipo é proibida nas escolas estaduais da Arábia Saudita para as meninas. Apesar de academias para mulheres existirem em grandes cidades sauditas, elas geralmente não tem placas, para que suas clientes não precisam temer atrair a atenção.

A Arábia Saudita não permite que mulheres representem a nação em competições internacionais de atletismo e é um dos três únicos países que ainda não enviam mulheres aos Jogos Olímpicos (ao lado de Catar e Brunei). Apesar de a Arábia Saudita ter enviado uma delegação oficial de atletas do sexo masculino aos Jogos Olímpicos da Juventude, Malhas – filha da famosa saltadora Arwa Mutabagani – teve de entrar no campeonato por conta e despesa própria.


Fonte: Portal IG

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